26/10/2013

Algumas dicas rápidas (ou nem tanto assim...)

   Olá, fãs de RPG e de coisas boas. Estou de volta hoje para dar algumas dicas (mais dicas) sobre criação de histórias de RPG, vilões, heróis... enfim, do cenário que mais se adequar ao gosto de cada um de vocês, caros leitores deste humilde (e quase morto) blog ^^

   (Peço desculpas por não colocar mais aulas durante um longo tempo. Não sei quando vou poder retomar o blog, mas não me esqueci dele. Só estou resolvendo diversos assuntos, e quando terminar tudo - ou quase tudo - o que preciso, retomo as lições e o blog).

   Bom, como todos sabem, uma boa história de RPG deve ser rica e envolvente, seja ela feita para computadores ou consoles de videogame, seja ela feita para ser jogada em uma mesa, com dados e fichas, ou então para um live (que é onde jogadores interpretam os personagens em um local, agindo e conversando entre si - é mais voltado para intriga do que combate). Como devo ter mencionado anteriormente, o gênero escolhido deve ser pensado com atenção, levando em conta o gosto de cada escritor/mestre de RPG/criador de jogos, a familiaridade e conhecimento do mesmo em relação ao gênero, e também a aceitação dos jogadores. Eu costumo dividir tudo em poucos gêneros: medieval, futurista, terror, comédia e atualidade (basicamente são esses... devem ter mais, mas não me vem na cabeça no momento).

   Algumas dicas para cada gênero:

- Medieval - 
Esse gênero engloba não só idade média, mas (acredito eu) também faroeste, idade das trevas, e fantasia em geral. Uma boa dica é colocar o máximo de oportunidades para os jogadores explorarem o ambiente, como adversários, recompensas, duelos, e claro, algumas masmorras/ruínas para serem exploradas. Uma descrição detalhada (nem que seja só um pouco) da época também agrada aqueles mais voltados a interpretação e/ou a lerem textos e conhecerem o jogo.

-  Futurista -
Esse gênero engloba tanto robôs, quanto aliens e todo o tipo de aparato tecnológico e/ou espacial que se possa imaginar. A história é muito importante aqui, pois os jogadores precisam se familiarizar com o que aconteceu no mundo, e como o mesmo chegou ao estado atual (seja por avanços tecnológicos naturais, ameaças ao planeta, ou mesmo por acidentes). Uma de minhas formas favoritas é colocar os jogadores como viajantes do tempo que vieram parar acidentalmente na época futura, e agora precisam aprender como lidar com tudo ^^

- Terror - 
Um gênero que cresce a cada dia, e que envolve não só zumbis, mas todo o tipo de ameaça e perigo existente (e que pode ser incorporado aos outros gêneros, assim como comédia!). Uma forma interessante de lidar com esse gênero é colocar os jogadores em cena, e fazê-los pensarem que estão jogando outro gênero, e, aos poucos, 'virar a mesa'. Também pode ser apresentado do jeito que é logo no começo, e explicado aos poucos no decorrer do jogo/sessão de RPG. Como dito antes, zumbis não são a única opção. Fantasmas, robôs, aliens, e toda uma gama de criaturas aterrorizantes estão a disposição.

- Comédia - 
Como o terror, esse gênero pode ser incorporado aos outros sem problema. A maior vantagem deste é ser mais leve e maleável do que os outros (sempre costumo brincar quando me perguntam sobre armas, dizendo 'quero uma toalha pra matar dragões' ^^). Como o objetivo final é o humor e o riso, esteja a vontade pra colocar qualquer piada, ou situação cômica que desejr (mas sempre com moderação, e principalmente respeito). Pode-se também implementar, isto é, incorporar ao gênero algum objetivo mais sério, ou diminuir/aumentar o grau de comédia no decorrer do jogo/sessão de jogo.

- Atualidade -
Esse envolve máfia, investigação, lutas de gangues, intriga e outras coisas do cotidiano, mas de maneira mais ágil e empolgante. Um chefão poderoso de alguma organização criminosa, luta contra sociedades secretas, ou apenas o bom e velho 'tenho um objetivo e vou lutar para alcançá-lo'. Pode parecer o mais em graça dos gêneros, mas não se enganem, ele tem um potencial muito vasto de desenvolvimento, e com certeza tem tudo pra ser excelente, caso seja desenvolvido com cuidado e dedicação.

   Quanto aos heróis e vilões, a variedade e criatividade são os únicos limites para sua criação. É muito comum definí-los como sendo os heróis do bem, e os vilões do mal, mas isso também pode ser incrementado de maneiras inimagináveis (o melhor vilão que já vi, dentre todos os que conheço, é o Dhaos, de Tales of Phantasia. Ele comanda monstros, destróis cidades e parece ser extremamente maligno... até você descobrir o real objetivo dele, e que tudo o que fez não foi por maldade!). Coloque alguns falsos heróis no grupo (que irão trair os jogadores no PIOR momento possível), e também não se limite aos vilões cruéis (um general 'maligno' pode fazer o que faz, unicamente para conseguir itens necessários para salvar uma pessoa amada - ou sua própria nação). Isso serve pra monstros também (uma das histórias que criei há um tempo fala sobre uma ilha atingida por um meteóro, onde os mortos viraram zumbis e a magia foi reativada. E nesse cenário temos uma escola de magia com alunos humanos... e alunos zumbis! Esses retêm a memória e disfarçam sua aparência com magia. Enfim, são zumbis heróis!!).

   Bom, isso é tudo por enquanto. Desculpem pela falta de imagens (e pelo texto longo... tenho essa mania, por gostar de ler e de detalhes ^^ ). Quando der, escrevo mais algo a respeito de criação de jogos de RPG aqui. Tudo de bom pra todos os leitores deste humilde blog e até a próxima o/

   (PS: lendo 'A Libertação de Valkaria' e imaginando isso como um jogo de RPG Maker... de novo...)